Utilizando ferramentas e não muletas

Você já se viu sem martelo quando precisava pregar algo? E teve que usar uma chave de fenda ao contrário pra fazer isso? Funciona, mas é mais demorado e não é tão simples quanto usar o martelo.

Digo isso, pois freqüentemente acontecem discussões inflamadas sobre usar ou não usar algo, como IDEs, frameworks, etc. Claro que por um lado isso é bom, pois toda unanimidade é burra, porém essa discussão sempre acaba no “usa o teu e te ferra que eu uso o meu e fico na boa”. E a outra pessoa responde a mesma coisa.

O problema é que hoje temos que ser ageis e ao mesmo tempo fazer um serviço de qualidade. E isso as vezes parece não ser levado em contra por aqueles que querem usar as ferramentas mais simples. E aí se encaixa a história do martelo lá de cima.

Você pode programar usando o vi, mas pode render mais usando uma IDE que te auxilie.

Mas aí entra o grande detalhe: Você tem que saber se virar sem a IDE, pois um belo dia o site pode estar fora do ar e você não poder usar sua magnífica IDE para resolver o problema. E nessa hora você tem que se virar com o que tem. Nem que seja com notepad.

Outro exemplo é JavaScript, existem várias bibliotecas que facilitam a vida, mas na hora que algo tem que ser feito sem ela, você tem que saber usar vanilla javascript.

O importante é que as ferramentas nos ajudem a fazer o serviço bem feito e rápido. E não que sirvam como muletas, e que sem elas não consigamos sair do lugar.